Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Voltar Deputada estadual pedirá audiência pública sobre o corte de quase metade dos cursos de pós-graduação da Unisinos

Integrante da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) pedirá a realização de uma audiência pública sobre os recentes cortes nos programas de pós-graduação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). A “degola” atinge 12 dos 26 cursos da modalidade.

Ela antecipou a iniciativa nesta semana, ao participar de manifestação realizada pela comunidade acadêmica, que também criticou a demissão de pelo menos 40 professores e funcionários da instituição, fundada em 1969. O ato público contou com a presença centenas de pessoas no campus central em São Leopoldo.

“Os alunos são orgulhosos da produção de conhecimento que a Unisinos é capaz de fazer”, ressaltou Luciana, formada em Direito pela própria universidade. “A pós-graduação é um estágio de produção de conhecimento indispensável para que uma instituição mantenha sua qualidade de ensino.”

Luciana acrescentou: “Esse primeiro passo é muito importante. A mobilização de vocês demonstra que existe força para a gente barrar esse processo, com a Reitoria da universidade abrindo um canal de diálogo e voltando atrás nessa decisão tão equivocada quanto trágica”.

Também vinculada ao PSOL, a deputada federal Fernanda Melchionna foi outra parlamentar presente. Ela atribuiu os cortes ao que classifica como “desmonte nacional” promovido pelo governo do presidente Jair Bolsonaro na educação e nas atividades de fomento à pesquisa:

“Desde 2019 estamos lutando para pagar bolsas de pesquisa. Isso, sem contar que não houve qualquer reajuste nas bolsas de estudo, enquanto tudo aumentava. Vocês têm todo o nosso apoio nessa luta”.

Situação

Os cortes anunciados pela Unisinos têm como alvo os programas de pós-graduação em Arquitetura, Biologia, Ciências Contábeis, Ciências Sociais, Comunicação, Economia, Enfermagem, Engenharia Mecânica, Geologia, História, Linguística Aplicada e Psicologia. Segundo a Reitoria, a decisão é irreversível.

Ao confirmar a medida, no dia 20 de julho, a direção garantiu que as respectivas atividades acadêmicas e bolsas de estudo serão mantidas até as datas previstas para que cada mestrando ou doutorando apresente a sua defesa de suas teses e dissertações. Também prometeu não interromper o acesso dos estudantes às dependências do campus.

A nota oficial divulgada na ocasião pela cúpula da universidade argumenta que “o contexto do ensino superior brasileiro mudou radicalmente ao longo dos últimos anos” e atribuiu a decisão a fatores como a pandemia de coronavírus e a queda no número de matrículas e redução expressiva no financiamento público”.

“Para promover o equilíbrio financeiro e seu crescimento sustentável nos próximos anos, a Unisinos está adotando algumas ações que envolvem o início do processo de desativação de parte dos seus programas de pós-graduação”, diz um trecho do texto. “Os alunos não serão prejudicados, pois será garantida a continuidade do curso até que concluam sua formação.”

(Marcello Campos)

Voltar Deputada estadual pedirá audiência pública sobre o corte de quase metade dos cursos de pós-graduação da Unisinos

Integrante da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) pedirá a realização de uma audiência pública sobre os recentes cortes nos programas de pós-graduação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). A “degola” atinge 12 dos 26 cursos da modalidade.

Ela antecipou a iniciativa nesta semana, ao participar de manifestação realizada pela comunidade acadêmica, que também criticou a demissão de pelo menos 40 professores e funcionários da instituição, fundada em 1969. O ato público contou com a presença centenas de pessoas no campus central em São Leopoldo.

“Os alunos são orgulhosos da produção de conhecimento que a Unisinos é capaz de fazer”, ressaltou Luciana, formada em Direito pela própria universidade. “A pós-graduação é um estágio de produção de conhecimento indispensável para que uma instituição mantenha sua qualidade de ensino.”

Luciana acrescentou: “Esse primeiro passo é muito importante. A mobilização de vocês demonstra que existe força para a gente barrar esse processo, com a Reitoria da universidade abrindo um canal de diálogo e voltando atrás nessa decisão tão equivocada quanto trágica”.

Também vinculada ao PSOL, a deputada federal Fernanda Melchionna foi outra parlamentar presente. Ela atribuiu os cortes ao que classifica como “desmonte nacional” promovido pelo governo do presidente Jair Bolsonaro na educação e nas atividades de fomento à pesquisa:

“Desde 2019 estamos lutando para pagar bolsas de pesquisa. Isso, sem contar que não houve qualquer reajuste nas bolsas de estudo, enquanto tudo aumentava. Vocês têm todo o nosso apoio nessa luta”.

Situação

Os cortes anunciados pela Unisinos têm como alvo os programas de pós-graduação em Arquitetura, Biologia, Ciências Contábeis, Ciências Sociais, Comunicação, Economia, Enfermagem, Engenharia Mecânica, Geologia, História, Linguística Aplicada e Psicologia. Segundo a Reitoria, a decisão é irreversível.

Ao confirmar a medida, no dia 20 de julho, a direção garantiu que as respectivas atividades acadêmicas e bolsas de estudo serão mantidas até as datas previstas para que cada mestrando ou doutorando apresente a sua defesa de suas teses e dissertações. Também prometeu não interromper o acesso dos estudantes às dependências do campus.

A nota oficial divulgada na ocasião pela cúpula da universidade argumenta que “o contexto do ensino superior brasileiro mudou radicalmente ao longo dos últimos anos” e atribuiu a decisão a fatores como a pandemia de coronavírus e a queda no número de matrículas e redução expressiva no financiamento público”.

“Para promover o equilíbrio financeiro e seu crescimento sustentável nos próximos anos, a Unisinos está adotando algumas ações que envolvem o início do processo de desativação de parte dos seus programas de pós-graduação”, diz um trecho do texto. “Os alunos não serão prejudicados, pois será garantida a continuidade do curso até que concluam sua formação.”

(Marcello Campos)

Voltar Deputada estadual pedirá audiência pública sobre o corte de quase metade dos cursos de pós-graduação da Unisinos

Integrante da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) pedirá a realização de uma audiência pública sobre os recentes cortes nos programas de pós-graduação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). A “degola” atinge 12 dos 26 cursos da modalidade.

Ela antecipou a iniciativa nesta semana, ao participar de manifestação realizada pela comunidade acadêmica, que também criticou a demissão de pelo menos 40 professores e funcionários da instituição, fundada em 1969. O ato público contou com a presença centenas de pessoas no campus central em São Leopoldo.

“Os alunos são orgulhosos da produção de conhecimento que a Unisinos é capaz de fazer”, ressaltou Luciana, formada em Direito pela própria universidade. “A pós-graduação é um estágio de produção de conhecimento indispensável para que uma instituição mantenha sua qualidade de ensino.”

Luciana acrescentou: “Esse primeiro passo é muito importante. A mobilização de vocês demonstra que existe força para a gente barrar esse processo, com a Reitoria da universidade abrindo um canal de diálogo e voltando atrás nessa decisão tão equivocada quanto trágica”.

Também vinculada ao PSOL, a deputada federal Fernanda Melchionna foi outra parlamentar presente. Ela atribuiu os cortes ao que classifica como “desmonte nacional” promovido pelo governo do presidente Jair Bolsonaro na educação e nas atividades de fomento à pesquisa:

“Desde 2019 estamos lutando para pagar bolsas de pesquisa. Isso, sem contar que não houve qualquer reajuste nas bolsas de estudo, enquanto tudo aumentava. Vocês têm todo o nosso apoio nessa luta”.

Situação

Os cortes anunciados pela Unisinos têm como alvo os programas de pós-graduação em Arquitetura, Biologia, Ciências Contábeis, Ciências Sociais, Comunicação, Economia, Enfermagem, Engenharia Mecânica, Geologia, História, Linguística Aplicada e Psicologia. Segundo a Reitoria, a decisão é irreversível.

Ao confirmar a medida, no dia 20 de julho, a direção garantiu que as respectivas atividades acadêmicas e bolsas de estudo serão mantidas até as datas previstas para que cada mestrando ou doutorando apresente a sua defesa de suas teses e dissertações. Também prometeu não interromper o acesso dos estudantes às dependências do campus.

A nota oficial divulgada na ocasião pela cúpula da universidade argumenta que “o contexto do ensino superior brasileiro mudou radicalmente ao longo dos últimos anos” e atribuiu a decisão a fatores como a pandemia de coronavírus e a queda no número de matrículas e redução expressiva no financiamento público”.

“Para promover o equilíbrio financeiro e seu crescimento sustentável nos próximos anos, a Unisinos está adotando algumas ações que envolvem o início do processo de desativação de parte dos seus programas de pós-graduação”, diz um trecho do texto. “Os alunos não serão prejudicados, pois será garantida a continuidade do curso até que concluam sua formação.”

(Marcello Campos)

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